sábado, 15 de agosto de 2009

Sonhos


Onde está, onde dorme. Onde andam meus sonhos, que há muito não os vejo.

Se em algum lugar do mundo, me diga. Irei onde for para encontrá-los.

Só não me diga que dentro de mim eles estão, pois não se vendem passagens para este lugar. Não tenho seus mapas e nem a chave que abre suas portas.

Que cruel ter a felicidade tão perto, que dorme comigo todos os dias, mas não poder senti-la, por não saber resgatá-la.

Que humana ironia, buscar em todos os lugares o que não pode ser buscado, ter como alvo o que não pode ser atingido senão pelo tempo. Se me dão prego e martelo, faço uma casa? Mas me dizes: – o que precisas carregas consigo! – Como entender?

Pois farei do mundo minha casa, não para encontrar a felicidade, mas a chave que me fará não mais correr o mundo em busca do que já tenho.

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