Onde está, onde dorme. Onde andam meus sonhos, que há muito não os vejo.
Se em algum lugar do mundo, me diga. Irei onde for para encontrá-los.
Só não me diga que dentro de mim eles estão, pois não se vendem passagens para este lugar. Não tenho seus mapas e nem a chave que abre suas portas.
Que cruel ter a felicidade tão perto, que dorme comigo todos os dias, mas não poder senti-la, por não saber resgatá-la.
Que humana ironia, buscar em todos os lugares o que não pode ser buscado, ter como alvo o que não pode ser atingido senão pelo tempo. Se me dão prego e martelo, faço uma casa? Mas me dizes: – o que precisas carregas consigo! – Como entender?
Pois farei do mundo minha casa, não para encontrar a felicidade, mas a chave que me fará não mais correr o mundo em busca do que já tenho.
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